Motivos para amar o Uruguai

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Letreiro de Monteviéu (Uruguai)

Letreiro de Monteviéu

O limite entre ir e ficar, às vezes, é só uma questão de oportunidade. E quando ela aparece no combo promoção de passagem + distâncias curtas + destino intrigante não há amante de viagem que resista. Conhecer o Uruguai faz parte de uma dessas “oportunidades que a vida coloca bem na frente da tela do nosso computador”. Ir a Buenos Aires, aquela viagem internacional de praxe de brasileiro, mas esticar em Colônia de Sacramento e Montevidéu foi como matar dois coelhos com uma cajadada só. As terras de Maradona e Evita serão tema de um futuro post, por enquanto vamos nos ater aos prazeres dos eleitores de Mujica. Motivo 1: tentar mostrar para vocês que, apesar dos inúmeros relatos sobre como Montevidéu é “morgada”, a cidade tem potencial para surpreender o visitante. Motivo 2: contribuir com o turismo da terra que nos recebeu de forma bem singela.

 

Colônia del Sacramento

Colônia del Sacramento

Nosso portão de entrada no Uruguai

Se apaixonar pelo Uruguai é fácil quando o ponto de partida é Colônia de Sacramento, cidade a 180 km de Montevidéu e carregada de história. Desde o momento em que você pisa na cidadela, parece ser teletransportado para outro tempo e espaço. Ruas de pedra, carros antigos, atmosfera colonial, casas que parecem inabitadas. Às margens do Rio da Prata, Colônia não é para turismo frenético, é um convite à contemplação. Sobretudo da simplicidade. É o barulho do vento, das ondas formadas no rio, do sentar na grama ou na cadeira de um barzinho no meio da rua e observar somente a beleza do tempo passando. A cidade tem um lado antigo, mais turístico, e outro mais “moderno”, onde estão o centro comercial e a maioria das residências. Em geral, os visitantes ficam apenas no centro histórico, principalmente quando se tem pouco tempo na cidade, nosso caso.

Colônia del Sacramento

Colônia del Sacramento

Um dia em Colônia de Sacramento

O que fizemos

Andar pelas ruas

Colônia del Sacramento

Colônia del Sacramento

Somente andar pelas ruelas de Colônia já é um programa e tanto. Cada imóvel parece contar uma história particular. Das ruas mais antigas àquelas mais “novas”, passando pelas comerciais e as praças. Para quem é curioso, a sugestão é observar cada casa e sair imaginando detalhes da vida dos habitantes. Às vezes, algum resquício deixa transparecer sugestões. Em outros casos, são portas seladas, em que as flores vão contornando as paredes. Há ruas conhecidas, como a Calle de los Suspiros, e outras que parecem nunca ter sido pisadas por ninguém. Em algumas delas, há também ruínas de construções antigas. A dica ao chegar ao porto é andar até um centro turístico super tecnológico, o Centro de Bienvenida, Interpretación y Turismo del Uruguay (BIT), pegar um mapa da cidade e depois sair explorando cada canto.

Centro de Bienvenida, Interpretación y Turismo del Uruguay (BIT)

Colônia del Sacramento

Colônia del Sacramento

Se algo me surpreendeu no Uruguai foi a disposição deles em evidenciar as qualidades do país, de forma inovadora, desde que você chega ao país. Ainda no porto de Colônia, os locais indicam uma passagem no BIT. É o primeiro ponto turístico da cidade, uma espécie de centro de informações e formação em cultura e arte. No local, há algumas exposições de artistas locais, salas onde parecem haver aulas e ainda uma área dedicada aos visitantes. Pelo preço de 50 pesos (algo em torno de R$ 7), você é convidado a assistir um vídeo sobre o país, em uma sala interativa.

As imagens de várias cidades são projetadas nas paredes, acompanhadas de sons ambientes, numa experiência no mínimo curiosa. O vídeo é curto, algo em torno de 10 minutos. Do lado de fora, charges contam a história do país em diversos temas. Telas interativas também convidam o visitante a escolher sobre o que quer saber mais. Detalhe para a simpatia do povo local, uma das funcionárias disse que passou alguns minutos tentando lembrar com quem eu parecida. Daí, de repente, ela diz: Catherine Zeta-Jones. Eu ri, agradeci e, mesmo achando que ela viajou muito, já fiquei toda mole com o povo uruguaio. Você ainda pode andar pela área externa do BIT, um enorme gramado à beira-mar.

Museus

Colônia del Sacramento

Colônia del Sacramento

Oficialmente, os passeios turístico de Colônia são os museus. Tem espaço do azulejo, das pedras, um que reproduz uma casa colonial, um dedicado à cultura indígena… De maneira geral, são locais bem pequenos, com objetos antigos e de fácil entendimento. Destaque para o museu das pedras, cujos dois lados são compostos de pedras quase iguais aos meros mortais ignorantes feitos nós. Ainda assim, é curioso. Em especial porque eles têm um esquema bem simpático para quem quer conhecer todos. Você pode comprar um passe de 50 pesos (R$ 7) que dá acesso aos nove locais (exceto os fechados para reforma, aconteceu em dois quando estávamos lá). O ingresso fica à venda no Museo Municipal General. Outro detalhe é ficar atento ao horário de funcionamento dos estabelecimentos na cidade, das 11h15 às 16h45. Bem preciso assim, vai entender o por quê.

Farol

Farol de Colônia del Sacramento

Farol de Colônia del Sacramento

Fora do circuito oficial dos museus, o Farol é um atrativo para ter uma vista panorâmica da cidade. Bem menor que alguns faróis que estamos acostumados aqui no Brasil, o farol de Colônia tem um ingresso no valor de 25 pesos (cerca de R$ 3,50). De lá, dá também para escolher alguns locais para visitar e tirar uma fotos legais.

 

 

 

Puerta de la ciudadela

Puerta de la Ciudadela

Puerta de la Ciudadela

Tudo e qualquer coisa é atrativo turístico em Colônia, até a porta de entrada da cidade histórica. É uma construção histórica de 1745 e que depois precisou ser reconstruída em 1970. Perto de lá também é possível subir em uma parte da muralha que fica na beira do rio da Prata e tem alguns banquinhos.

 

 

 

 

Puerto Viejo de Colonia del Sacramento

Um dos lugares mais bonitos da cidade é o porto velho, localizado no lado oposto ao do novo terminal de passageiros. É onde fica a área de Iates municipal e também tem dois longos píers. Além de render fotos lindas (turista gosta dessas coisas), é um local ideal para descansar depois de percorrer à pé todo o bairro antigo. Alguma pescadores também ficam no local, que é cheio de banquinhos. Então, dá para comprar o lanche e comer ali mesmo. Logo na entrada, há um bar e restaurante que parece bem atrativo para uma vista de fim de tarde.

Bastión del Carmen

Mais afastado um pouco do centro histórico, o Bastión Del Carmen fica quase no limite entre a cidade velha e a nova. Encontramos ele ao acaso e, na real, bateu a química de primeira. Foi um dos locais que mais gostamos de conhecer em Colônia. É um espaço cultural e também um teatro, onde sempre ficam em exposição obras de artistas locais. No passado, o local também era um forte.O prédio chama a atenção com umas chaminés altas e também uma área de grama verde enorme em frente ao rio.

Quando estávamos lá, ainda tivemos o prazer de conhecer um senhor de seus 80 anos, extremamente bem conservado e simpático. Estávamos todos em uma sala onde havia uma exposição fotográfica de uma mulher em tratamento de câncer de mama. Ele nos indicou conhecer a autora das fotos, funcionárias de um sindicato de aposentados em uma rua próxima. Também falou que adorava o Brasil, contou das vezes em que esteve no país e no Nordeste. Um fofo.

Onde comer

Quase todos os restaurantes e bares de Colônia são absurdamente convidativos, seja pela decoração, pela disposição das mesinhas nas ruas ou pela boa música ao vivo que eles sempre têm. Há espaços para todos os gostos, alguns mais sofisticados, outros mais simples. Tem desde junkie food até comida local, com direito a muita empanada e vinho. Fizemos um verdadeiro tour antes de escolher onde comer. Optamos por um local chamado La mia pizza, uma opção bem custo benefício, que tinha até WiFi, algo um pouco raro por lá. Comer em Colônia não é muito barato, mas os estabelecimentos sempre tem um cardápio com promoções soa atrativo. Na nossa pizza quadrada com cerveja de 1 litro gastamos 330 pesos (R$ 47).

Montevidéu vista de cima

Montevidéu vista de cima

Dois dias em Montevidéu

Tão agradável quanto pequena, Colônia pode ser conhecida basicamente entre um fim de manhã e tarde. A ponto que trocamos o horário da nossa passagem para ir mais cedo a Montevidéu. A capital uruguaia não tem uma fama muito boa entre os blogs de viagem. Geralmente associada a morgação, Montevidéu acaba sempre figurando entre um destino não convidativo, sobretudo para os jovens. Acho que o encantamento pela cidade veio justamente disso, se deixar surpreender pela nossa própria experiência: movimentada desde o começo.

Ao botar os pés fora da rodoviária Tres Cruces, enquanto esperávamos um ônibus para ir ao hotel, fomos surpreendidos por uma briga adolescente com direito a puxões de cabelo e soco na cara. De maneira breve, a história foi a seguinte: uma adolescente brincava de chamar os táxis e depois, quando paravam, rejeitar a corrida. Outra, desconhecida, se aproximou e foi tirar satisfação da brincadeira sem graça. Disse algo como: e se fosse seu pai?  De repente, deu um soco na cara da, outra, puxou o cabelo e vrá, jogou a menina no meio fio. Transeuntes separaram as duas e pronto, fim de papo. Simples assim.

Praça em Montevidéu

Praça em Montevidéu

De maneira geral, Montevidéu lembra muito cidades brasileiras, seja na zona comercial ou nos bairros residenciais. Exceto pela limpeza, a cidade é bem mais limpa que o Recife, por exemplo, pela qualidade do transporte público, os ônibus são bastante conservados, e pelo horário de funcionamento do comércio, eles começam a trabalhar tipo umas 10h. Sempre. Sob nossa análise, a cidade não agrada muito em geral por dois motivos: os bares e restaurantes também não abrem madrugada a dentro, fecham “cedo” se comparados aos de outras cidades; a cidade tem um aspecto meio de abandonada, o que por vezes soa inseguro. Mesmo nos bairros mais ricos, onde estão as ramblas – avenidas de beira-mar, o comércio é pacato e é possível encontrar muita construção desocupada.

Por outro lado, Montevidéu te proporciona olhar a vida de uma maneira diferente. Sem agonia, sem muito glamour, com calma. A praia não tem aquela empestação de bares. As pessoas, salvo o episódio da rodoviária, são bem solícitas e prestativas. E estão sempre com uma garrafa térmica à mão, para tomar mate em tudo quanto é canto. É a cidade onde os habitantes tem a liberdade de descer da sala de aula, fumar um na porta da universidade e seguir novamente. Ou então parar no parque público, dar um tapa e seguir para o trabalho. É também onde os locais valorizam cada milímetro da própria cultura e onde os museus sabem ser realmente interessantes.

Onde ficamos

A dica de todos que já estiveram em Montevidéu é ficar no bairro Pocitos. Inclusive pela semelhança e disposição dos edifícios, o bairro lembra muito Copacabana, no Rio de Janeiro. A Ciudad Vieja, onde estão os atrativos turísticos, é pouco movimentada à noite e também insegura. Pocitos é também onde estão bares e restaurantes e tem fácil acesso de transporte público. Ficamos no Emitage Hotel, que fica uma rua atrás da beira-mar, em frente a uma praça. O preço das duas diárias foi cerca de 4,6 mil pesos (R$657). Na rua do hotel, tinham vários câmbios e muitas paradas de ônibus. O funcionários também eram bem simpáticos e deram dicas sobre as proximidades.

O que fizemos

Ciudad Vieja

Ciudad Vieja

Ciudad Vieja

O centro histórico de Montevidéu é um pouco diferente dos que já visitamos. É onde estão localizados os principais pontos turísticos da cidade e, ao mesmo tempo, toda a zona comercial e o porto. De modo que é sempre bem movimentada durante o dia. Nossa dica é descer do ônibus nas proximidades da Plaza Independencia, pegar um mapa nos prédios públicos do entorno e seguir a pé. É lá onde estão localizados museus, o maior teatro da cidade e sede do governo nacional.

 

 

 

Plaza Independencia

Plaza Independencia

Plaza Independencia

A praça independência é o ponto de partida para conhecer a cidade velha. Abaixo dela está localizado o imponente mausoléu de José Gervasio Artigas, heróis nacional uruguaio. É lá também onde estão o Palácio Salvo, um prédio do arquiteto italiano Mario Palanti que chama atenção pela grandiosidade (já chegou a ser o prédio mais alto da América Latina em meados de 1928), e as sedes antigas e nova do poder executivo do país. Próximo, está o Teatro Solís, um prédio gigante e bem bonito, mas com horários bem restritos de funcionamento (as visitas guiadas acontecem em horas específicas, tipo 16h, 11h. A gente acabou não conseguindo encaixar no nosso roteiro).

Museus

Museo del Romanticismo

Museo del Romanticismo

A cidade velha é praticamente um circuito de museus. Bem simples e agradáveis, os museus de Montevidéu atendem bem a proposta de cada um. A maioria é gratuita e não muito grande. A maior parte se debruça sobre a história da cidade e do país, exaltando as figuras nacionais e também as características de cada época. Mas também tem espaços dedicados à cultura indígena, à obra de artistas específico e ainda um sobre história natural. Esse último está improvisado em um prédio e é aberto apenas para escolas, mas se você der sorte como a gente pode acabar se encaixando em um grupo de estudantes e participar do passeio.

O destaque fica por conta do museu Torres Garcia, que propõe ao visitantes participar da construção de obras no estilo do pintor e professor de arte. E também o museu da tragédia dos Andes de 1972. Apesar de ser pago (200 pesos, R$ 28), o museu é extremamente instigante. Você fica interessado em saber cada detalhe da história dos homens que passaram dias nos Andes, após a queda de um avião, e precisaram comer carne humana para sobreviver. No museu, há peças do avião, uma linha do tempo enorme, é possível assistir um documentário com depoimento dos sobreviventes e ainda conhecer um amigo de um deles.

Parque Rodó

Parque Rodó

Parque Rodó

Principal parque público de Montevidéu, o parque Rodó nas palavras de um amigo parece o Parque Treze de Maio, no Recife. A despeito da piada interna para os recifenses, o parque é bem grande e perpassa várias ruas. Com vários ambientes diferentes, ele tem quadras de tênis, clube esportivo, parque de diversões, bares, exposição ao ar livre e chafariz. É um pouco mal cuidado e não pareceu muito seguro, não vimos muitos policiais, mas vale a visita. Ainda assim é melhor que muito parque público do Brasil.

Estádio Centenário e museu do futebol

Estádio Centenário

Estádio Centenário

Principal estádio do país, fica um pouco distante do centro e da Ciudad Vieja. A maneira que usamos para chegar lá não é a mais indicada se as caminhadas não forem o seu forte. Quase 3 km, saindo do parque Rodó. Mas é uma caminhada tranquila, numa área bem movimentada e bonita da cidade. Passamos, inclusive, pela embaixada brasileira, na Boulevard Gen. Artigas. Chegando lá, demos a volta no estádio, pela esquerda, para achar a entrada. Que, é claro, ficava na parte da direita.

Ao entrar no estádio, existe o museu do futebol, cuja entrada custa 150 pesos. (R$ 21). Vale muito a pena percorrer todo o museu e sentir toda a paixão e orgulho que os uruguaios sentem da sua seleção e pelo futebol em geral. A copa de 50, é claro, tem um lugar especial nesse museu. Pelo museu também se tem acesso ao campo, bem abaixo da torre característica do estádio. É uma construção bonita, carregado de história e que todo amante do futebol que está no Uruguai não pode deixar de conhecer.

Mirante da Intendência

Vista do Mirante de la Intendencia

Vista do Mirante de la Intendencia

Uma das melhores vistas da cidade fica no alto do prédio da Intendência, na Av. 18 de Julho, ou seja, próxima à Plaza Independencia. É um prédio grande, laranja, com muita gente entrando e saindo. Não tem erro. Para subir, é preciso retirar o ingresso em um quiosque de informações turísticas que fica na frente do prédio. É gratuito. Depois de entrar no edifício e descer ao subsolo, pegamos o elevador para subir.

Se você tem medo de altura e/ou de elevador, sinta-se avisado: o elevador é panorâmico e sobre lentamente. Algumas pessoas mostraram certo desconforto com o passeio. Mas vale a pena. Chegando ao 22º andar, onde fica o mirante, é possível ver uma parte considerável da cidade. Uma coisa interessante é que as principais construções e locais de Montevidéu estão marcados em placas ao longo do terraço. É legal ficar procurando os prédios marcados nas placas em sua localização real. Muito bom para tirar fotos e apreciar a vista.

Onde comemos

Tranquilo Bar

Esse bar foi bem indicado pelo TripAdvisor e era bem pertinho do hotel, então deu para ir andando. Não crie expectativas, pois é um bar bem diferente dos brasileiros. Sem muita gente, com cardápio enxuto e com um aspecto mais de restaurante. A música era agradável e a comida boa. Pedimos um Chivito, um sanduíche típico do Uruguai, e algumas cervejas. O preço não era nada atrativo, mas um só deu para duas pessoas comerem tranquilamente. A conta deu 540 pesos (R$ 80).

Mercado del Puerto

O mercado do porto é um atrativo a parte da gastronomia de Montevidéu. Você paga caro, mas paga a experiência. É um mercado público onde praticamente só tem restaurantes e algumas lojas de souvenires, próximo ao Porto. Sempre cheio de turista, principalmente brasileiros. Os restaurantes são bem parecidos entre si e oferecem cardápios bem semelhantes. O prato principal é a parrillada, uma espécie de churrasco que vem em uma grelha. É bem grande, tem mil tipos de carne e bem gorduroso. Outro atrativo é o medio y medio, uma mistura de vinho branco seco com espumante. Em todos os restaurantes tem sempre algum garçom oferecendo uma provinha. O almoço deu 1,5 mil pesos (R$ 208) e rendeu roupas com cheiro de brasa durante dias. Esse é o detalhe desagradável do local, a fumaça intermitente.

Fans

Esse restaurante ficava a uma quadra do hotel e era bem recomendado pelo TripAdvisor. Depois de um dia de caminhadas, nada melhor que um lugar bom e perto. Espaço relativamente pequeno, com algumas mesas do lado de fora, além de um primeiro andar. Com uma decoração mais moderna que os outros que fomos, a proposta do local é uma comida mais saudável, com wraps, saladas, sanduíches, entre outros. Pedimos dois  wraps e uma cerveja de 1 litro. Comida boa, bem servida e deu 590 pesos (R$ 78). Ah, a garçonete era bem simpática! E tinha cerveja artesanal!!

Nossa conclusão

Colônia e Montevidéu são lugares que você facilmente conhecer em um fim de semana. Mas o visitante fica com vontade de voltar e conhecer esse país encantador. Comida boa e farta, povo simpático e prestativo, além do câmbio bem favorável aos brasileiros são alguns dos motivos para considerar com carinho conhecer essa terra.

Acesso  – 9

Preço – 9

Alimentação – 10

Paisagem – 10

Hospedagem – 9

Passeios – 7

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2 comentários sobre “Motivos para amar o Uruguai

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